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Agronegócio

Entidade alerta sobre monilíase no cacau

Doença é mais agressiva que a vassoura de bruxa para a cultura

A identificação da presença da doença Monilíase pela primeira vez no Brasil ligou o alerta na cadeia produtiva do cacau. A doença foi detectada no Acre, numa área urbana e o foco foi considerado sob controle, ainda assim a Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) alerta os produtores para a importância de se ficar atento com a proliferação dessa praga, presente na América Central e em todo os países da América do Sul, até então somente sem presença no Brasil, 


A doença é causada pelo fungo Moniliophthora roreri e com potencial agressivo maior do que a conhecida vassoura de bruxa, podendo causar perdas de até 100% da produção. O potencial de inóculo por fruto é elevado. Um fruto doente pode produzir cerca de sete bilhões de esporos na superfície da lesão necrosada. A característica pulverulenta dos esporos do fungo, facilita a dispersão natural pelo vento, ou por meio de respingos de chuva das lesões esporulantes para outras plantas, podendo alcançar 1 km de distância. Por isso, é importante lavar as mãos antes e depois do manejo com o cacau, desinfetar as roupas e evitar trazer frutos de países nos quais a praga é presente. 

Com o objetivo de orientar o produtor, a AIPC pretende divulgar um informativo em áudio que será distribuído via WhatsApp, trazendo uma série de informações e dicas sobre  como prevenir a Monilíase. 

Um dos principais pontos é ressaltar a necessidade de o produtor monitorar os frutos para evitar a doença, que se expressa pelo inchaço do cacau e o aparecimento de manchas de coloração chocolate ou castanho-escuro. Caso haja algo suspeito, o produtor não deve retirar os frutos, mas comunicar imediatamente a agência de defesa agropecuária da sua região ou a Ceplac. 

Página:

https://portalghf.com.br/noticia/agronegcio/2021/08/03/-entidade-alerta-sobre-monilase-no-cacau/3217.html