"Relação China-Brasil no setor agropecuário é um exemplo de ganha-ganha", diz Tereza Cristina

Publicado no dia 18/04/2024 às 10h49min
Países comemoraram os 50 anos de relações comerciais nesta quarta-feira

Legenda: “Relação China-Brasil no setor agropecuário é um exemplo de ganha-ganha”, diz Tereza Cristina em celebração diplomática 


Fonte: Wenderson Araujo/Trilux

POLÍTICA & ECONOMIA

Neste ano, o Brasil e a China celebram 50 anos de relações. Para celebrar a data, uma cerimônia foi feita na sede da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

A cerimônia contou com a presença do presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin; do embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao; parlamentares brasileiros e representantes de entidades chinesas.

Atualmente, a China é o maior parceiro comercial do Brasil, responsável por 53% de toda exportação de soja brasileira. O país asiático também é o primeiro no ranking de compradores de minério de ferro e carne, sendo responsável por 30% de todos os produtos brasileiros vendidos mundo afora.

“A relação da China com o Brasil no setor agropecuário é um exemplo de relação de ganha-ganha, ela é boa para os dois lados. Como o maior importador mundial de alimentos precisa de fornecedores confiáveis que possam atendê-la nas quantidades necessárias e em bases sustentáveis. E o Brasil faz isso com maestria. Temos uma relação historicamente amigável com a China, estável e previsível", disse a senadora Tereza Cristina.

Durante visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva ao país em abril do ano passado, foi assinado um protocolo de requisitos sanitários e de quarentena que devem ser seguidos pelas indústrias brasileiras de proteína animal, o que permitiu a exportação de mais de 8,8 milhões de toneladas de carne à China. Recentemente, mais 38 frigoríficos brasileiros receberam autorização para comercializar com os chineses.

“As pessoas talvez não compreendam o que é essa abertura de mercado. É gerar oportunidade, é construir acordo com os países para que a gente possa comprar e vender produtos desse país. esta planta que estava desde 2018 buscando esta habilitação”, explicou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Ao longo do século, em apenas dois anos, o Brasil registrou déficit na balança comercial com a China, em 2007 e 2008. O desafio agora é expandir os negócios, principalmente no caminho da sustentabilidade ecológica./

Durante a Cop 28, em Dubai no ano passado, os dois países discutiram estratégias para a construção de uma agricultura de baixo carbono. Alckmin relembrou os projetos brasileiros que caminham dentro da pauta verde e afirmou que as iniciativas, com o auxílio chinês, devem ser estendidas.

“Avançamos na descarbonização. O Brasil tem uma das energias mais limpas do mundo. Passamos de importadores de alimentos a um dos maiores exportadores mundiais, sendo o maior exportador líquido de alimentos do mundo, o terceiro maior exportador e possivelmente a quarta maior agricultura do mundo hoje. E se nada nos atrapalhar creio que em 2035 seremos a maior agricultura do mundo. Isto é um fenômeno. É a epopeia de um povo que ainda não está escrito nos livros”, pontuou Alckmin.

EVENTO

Uma série de paineis foram apresentados, destacando ações de sustentabilidade entre os dois países. Entre eles, a parceria entre os dois países para segurança alimentar, agronegócio e energia sustentável ganhou atenção especial.

“A exitosa visita do presidente Lula à China no ano passado marcou o relançamento das relações ensino brasileiras e deu o tom para um período de relações comerciais e políticas mais intensas. Houve resultados concretos em domínios como comércio estratosférico, a economia de baixo carbono, a transição energética e o desenvolvimento sustentável”, disse o secretário para Ásia e Pacífico do Itamaraty, Eduardo Saboia.

Alckmin lembrou da importância da reforma tributária e como ela pode incentivar cada vez mais o comércio bilateral.

“Nós tivemos a aprovação da reforma tributária pelo no Brasil. Ela traz eficiência econômica, simplifica e desonera completamente investimento e completamente exportação, porque ela acaba com acumulativa e traz um impulso importante. Hoje, comércio exterior, exportar e importar é emprego, é desenvolvimento, é um instrumento importantíssimo pra gente poder avançar mais”, afirmou o vice-presidente.

Fonte: Agro+

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